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Cinema, TV, Streaming

[Crítica] Procurando Dory, você não vai querer esquecer

Kleber Pedroso

Publicado em

Foram 13 anos de espera. Mas parece que foi ontem…

Procurando Nemo é um grande clássico da Pixar, daqueles que ficam gravados na memória e no coração, e do tipo que o merchandising em torno de sua marca também faz questão de não deixar que o esqueçamos. Basta ver a imensa quantidade de produtos licenciados com a imagem dos peixinhos ofertada até hoje, de modo que, para os pequenos, Nemo é um personagem presente no dia a dia, parte de seu imaginário, e reprisado à exaustão no Disney Júnior e no Disney Channel, e de modo algum parece ter sido criado antes de eles terem nascido.

Procurando Dory, da mesma forma, tem tudo para “grudar”. A animação estreou no Brasil na última quinta-feira, dia 30 de junho. Nos EUA e no Canadá, arrecadou US$136,2 milhões em sua estreia, sendo a atual detentora do título de a melhor estreia de uma animação de todos os tempos.

Eu sempre esperei por uma continuação, e, para ser sincero; DEMOROU!! Fui ao cinema hoje assisti-la com o entusiasmo de uma criança, talvez mais do que a do meu padawan.

Os mais atentos irão concordar comigo que existe algo muito diferente entre as duas animações: ao passo que Procurando Nemo tem “a cara da Pixar”, Procurando Dory é claramente um desenho da Disney. O ritmo, o humor pastelão muito mais presente do que no antecessor e o visual mais “cartoonizado” deixam isso bem claro. Mas, quem disse que isso é ruim, afinal?

#OiEuSouADory

Procurando Dory Créditos da Imagem: Divulgação

Créditos da Imagem: Divulgação

Procurando Nemo é uma história de superação, e Procurando Dory segue essa mesma linha. Se as crianças irão achar a história e os personagens extremamente fofos e se identificar imediatamente como eles, os adultos notarão um profundo e contínuo debate sobre preconceito, valores como amizade e família, a convivência com uma condição crônica e superação a todo momento.

Dory é portadora de perda de memória recente, que é não uma doença, mas um sintoma que pode estar associado uma série de enfermidades. 1 ano após os acontecimentos da animação original, Dory começa ter flashes de lembranças de seus pais e decide ir ao encontro deles, com a ajuda de seus amigos Nemo e seu pai, Marlin.

É incrível como a Pixar conseguiu inverter os papéis de Dory e Nemo com tanta maestria e até mesmo de uma forma desproporcional. Ao passo que, em Procurando Nemo, Dory era uma coadjuvante essencial à história, em Procurando Dory, Nemo é totalmente dispensável. Quem exerce papel de coadjuvante desta vez é o polvo Hank, que acaba sendo o grande responsável pela a ação durante boa parte do desenho. Hank é solitário, amargurado com a vida e turrão. Suas transformações de cores e formas roubam as cenas a todo momento, com tamanha intensidade que, às vezes, achamos que ele é o verdadeiro protagonista. Uma continuação com Hank como personagem principal seria muito mais do que bem-vinda. Só espero não ter de esperar mais 13 anos por isso.

Assista ao trailer!

Opinião

Procurando Dory é muito mais do que a continuação de Procurando Nemo. É um desenho com luz própria, quase independente do anterior. Os valores transmitidos são ótimos ensinamentos para as crianças e muito importantes para a reflexão dos adultos. O re-encontro dela com os pais é um momento para se comemorar e para pensar em como podemos superar nossas próprias limitações.

Vale a muito a pena assistir!

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Kleber Pedroso é Editor da Poltrona Digital e tradutor profissional. Graduado como Tradutor/Intérprete (1998), pós-graduado em Gestão Estratégica de Pessoas (2010) e cursando uma segunda pós-graduação, em Filosofia (2018-2019).

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