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Crítica: TOY STORY 4
Confira a crítica exclusiva de nosso enviado à cabine de imprensa de TOY STORY 4, o lançamento da Disney•Pixar mais esperado do ano!
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Toy Story é uma das animações que mais marcaram a minha vida, principalmente quando eu era criança, beirando os 4, 5 anos de idade.
Eu me lembro de ter ganhado um boneco do Woody antes de assistir o filme e, em um primeiro momento, não me afeiçoei ao personagem.
Mas, depois de assisti-lo, eu não só me apeguei a ele como a outros personagens, principalmente Buzz Lightyear, porque sempre tive uma preferencia maior por astronautas e ficção cientifica do que bangue- bangue.
Anos depois, veio Toy Story 2, e esse não me cativou diretamente.
Não tive o mesmo sentimento e o impacto que senti ao assistir o anterior, mas foi em Toy Story 3 que fui surpreendido, principalmente com a mensagem de amizade e lealdade transmitida durante o filme, e com as cenas finais, em que Andy passa seus brinquedos para Bonnie, e é exatamente desse ponto que partimos para TOY STORY 4.
Confesso que não colocava fé alguma na animação, mas saí surpreso e impressionado da cabine de imprensa com a ousadia proposta e a quebra de padrões pré-estabelecidos e, principalmente, com as mudanças na personalidade e amadurecimento de Woody, o principal protagonista da franquia, e sua relação com o presente e o futuro.
TOY STORY 4 também discorre sobre a adaptação dos personagens a sua situação atual, como brinquedos da Bonnie, e notamos que Woody é aquele que não consegue se adaptar e vive pesar e nostalgia com relação a tudo o que viveu com seu antigo dono e se esforça e se força para agradar sua nova dona, principalmente quanto ao estar no jardim de infância.
Nessa nova história, Bonnie cria um novo amiguinho, o “Garfinho”, um brinquedo feito com material reciclável (palitos de madeira, um garfo de plástico e arame), mas que não se reconhece como brinquedo, e sim como lixo.
A partir daí, vemos Woody fazendo de tudo para tornar o Garfinho parte dos brinquedos, e é durante uma viagem de Bonnie e sua família que algo acontece, e Woody começa a questionar seus atos e seus propósitos, principalmente ao reencontrar sua amiga Betty e ao conhecer Gaby Gaby, uma boneca de defeituosa dos anos 50 que vive em um antiquário e precisa do dispositivo de voz do cowboy.
Com isso, ela se torna a antagonista da história, aliada a seus capangas, os “Bensons”, ventríloquos assustadores que colocam medo em todos os personagens (e nos espectadores).
TOY STORY 4 nos apresenta a novos brinquedos com muito carisma e procura dar foco em todos os personagens, mas é, essencialmente, um filme sobre Woody e como ela lida com a saudade.
Em termos técnicos, a animação agrada visualmente, com uma computação gráfica perfeita, uma trilha sonora emocionante, que, em certos momentos, remete a Star Wars, principalmente em momentos de tensão, e, apesar desses momentos, é um filme leve e de fácil digestão, mesmo tendo um final emocionante e muito ousado.
Sinopse
Woody sempre esteve confiante sobre seu lugar no mundo e que sua prioridade é cuidar de suas crianças, seja Andy ou Bonnie. Mas quando Bonnie adiciona um relutante novo brinquedo chamado “Forky” ao seu quarto, uma aventura de estrada ao lado de velhos e novos amigos mostrará a ele o tamanho do mundo para um brinquedo.
Ficha Técnica
Título: Toy Story 4 (Original)
Ano de Produção: 2019
Direção: Josh Cooley
Estreia: 20 de junho de 2019
Classificação: Livre
Gênero: Animação, Aventura, Comédia, Família, Fantasia
País de Origem: EUA
Agradecimentos: Disney•Pixar
Caio Gaona é baterista, professor de bateria, membro das bandas Triscore e InVida, e idealizador do projeto Geek Batera, em que grava vídeos para o YouTube tocando bateria sobre trilhas sonoras de filmes, séries e animes.