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Crítica: CORINGA

Confira a crítica exclusiva de nosso convidado Caio Gaona à cabine de imprensa de CORINGA para a POLTRONA DIGITAL!

Caio Gaona

Publicado em

Joaquim Phoenix como “Coringa”
Créditos da Imagem: Warner/DC

Sou fã de Batman desde os 3 anos de idade e acompanhei os filmes desde BATMAN (1989) e BATMAN: O RETORNO (1992), e o CORINGA sempre me intrigou muito como personagem, principalmente porque eu acompanhava
suas peripécias em Batman: A Série Animada (1992 – 1995), mas foi lendo as HQs que conheci as maldade que ele poderia cometer, principalmente em “A Piada Mortal”.

Confesso que eu estava com receio de que esse filme justificaria seus atos, e isso eu deixo para vocês responderem.

CORINGA apresenta uma fotografia muito bonita, uma trilha sonora bem envolvente, e você acaba sentindo a dor do personagem através de uma atmosfera claustrofóbica, principalmente nas tomadas mais aproximadas do rosto dele, que passam o sofrimento e a dor, respondidas com risadas devido a uma condição psicológica que o faz rir o tempo todo, mas parece que, no filme, utilizam essa característica quando lhes convém.

O filme se baseia em arcos famosos do Batman, só que sem a presença dele, à exceção de uma cena mais para o final do filme, bem interessante, mas que eu não senti muita necessidade de ela estar lá.

Sobre a atuação de Joaquim Phoenix, visualmente, ela traz Heath Ledger à memória, mas em termos de trejeitos, ele lembra bastante o Coringa dublado por Mark Hammil,  principalmente em Batman: A Série Animada.

Todd Phillips utiliza vários artifícios, fazendo referência a Martin Scorcese e a filmes famosos dos anos 70 e 80, e a Gotham mais suja e pesada que você verá, lembrando os cenários de The Deuce (HBO) e The Warriors.

Em suma, CORINGA é um filme muito bom, que, provavelmente, irá render um Oscar® para Joaquim Phoenix pela sua belíssima atuação.

Título: Coringa (Original: Joker)
Ano de Produção: 2019
Direção: Todd Phillips (I)
Estreia: 3 de outubro de 2019
Duração: 122 minutos
Classificação 16 – Não recomendado para menores de 16 anos
Gênero: Drama, Policial, Thriller
País de Origem: EUA

Agradecimentos: Warner Bros. Pictures Brasil

Caio Gaona é baterista, professor de bateria, membro das bandas Triscore e InVida, e idealizador do projeto Geek Batera, em que grava vídeos para o YouTube tocando bateria sobre trilhas sonoras de filmes, séries e animes.

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