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HOMEM-ARANHA NO ARANHAVERSO

Confira a crítica de Homem-Aranha No Aranhaverso, escrita com exclusicidade pelo parceiro Caio Gaona para a POLTRONA DIGITAL!

Caio Gaona

Publicado em

Nosso crítico convidado “Caio Gaona”
Grafite: Binho Ribeiro
Foto: Gabriele Luz

Se existe um filme que marcou minha infância, esse é Homem-Aranha de Sam Raimi (Homem-Aranha, 2002).

Influenciado pela animação dos anos 90, o filme foi um marco na história do cinema mundial.

Depois dessa versão, tivemos outras duas: O Espetacular Homem Aranha (2012) e Marvel – Homem Aranha (2017), sendo o segundo muito mais legal, na minha preferencia.

Então, a Sony anuncia uma animação sobre Myles Morales, HOMEM-ARANHA NO ARANHAVERSO, e aí as coisas ficam interessantes, por se tratar de um protagonista negro e latino, o que, em questão de representatividade, é algo ímpar, e, além disso, o personagem em si é muito carismático, e com certeza vai agradar muita gente.

Tudo em Myles é minunciosamente pensado, desde sua motivação à forma como é picado, seu encontro com Gwen Stacy, a representação da frase “Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades”, a cor de seu uniforme e sua relação com Peter Parker, que, nessa animação, aparece em uma versão “veterano de guerra”, divorciado, descrente e egoísta.

A trama começa quando Wilson Fisk resolve criar um buraco de minhoca com seu novo equipamento para trazer de volta sua esposa e seu filho, que faleceram em um passado não tão distante.

Mas o efeito desse acelerador de partículas acaba trazendo “homens-aranhas” de vários universos, mas que não suportam permanecer por muito tempo na realidade de Myles, e isso faz com que comece uma verdadeira corrida contra o tempo para que “os aranhas” sejam mandados de volta para seus respectivos universos e o equipamento seja desativado.

Em meio a isso tudo, observamos a jornada do herói de Myles Morales, assim como seu amadurecimento.

Em questões técnicas, HOMEM-ARANHA NO ARANHAVERSO é um show à parte, sendo uma das coisas mais bonitas que já vi em questão de animação.

A trilha sonora é bem bacana, também, e, com certeza, esse filme é só o começo de uma nova franquia.

Uma grata surpresa e um deleite para os nossos olhos.

Sinopse

Jovem negro e latino do Brooklyn, Miles Morales leva uma típica vida de adolescente. Inspirado pelo lendário Peter Parker, ele acredita ser o único Homem-Aranha, até o momento em que se depara com o próprio cabeça de teia, já mais velho, vindo de um universo paralelo para ensiná-lo a lidar com seus super-poderes. Assim, ele vai encarar vilões como o Gatuno e o terrível Rei do Crime, que tem planos com o acelerador de partículas. É quando surgem de diferentes dimensões outras versões do herói aracnídeo, como Homem-Aranha Noir, Peni Parker, Aranha-Gwen e Porco-Aranha. Juntos, eles precisam salvar o bairro e ainda retornar sãos e salvos para seus respectivos universos.

Ficha Técnica

Título: Homem-Aranha: No Aranhaverso (original: Spider-Man: Into the Spider-Verse)
Ano de Produção: 2018
Direção: Bob Persichetti, Peter Ramsey, Rodney Rothman
Estreia: 10 de Janeiro de 2019
Duração: 120 minutos
Classificação 12 – Não recomendado para menores de 12 anos
Gênero: Ação, Animação, Aventura
País de Origem: Estados Unidos da América

Caio Gaona é baterista, professor de bateria, membro das bandas Triscore e InVida, e idealizador do projeto Geek Batera, em que grava vídeos para o YouTube tocando bateria sobre trilhas sonoras de filmes, séries e animes.

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