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MEU AMIGO O DRAGÃO

MEU AMIGO, O DRAGÃO, é um daqueles típicos filmes da Disney que agradam a família toda. Leia a crítica aqui, na POLTRONA DIGITAL!

Kleber Pedroso

Publicado em

Fiquei muito ansioso quando recebi o convite para a cabine de imprensa de Meu Amigo, o Dragão (Pete’s Dragon). Fã da Disney desde sempre, fico na expectativa de qualquer lançamento da empresa.

MEU AMIGO, O DRAGÃO, é um daqueles típicos filmes da Disney que agradam a família toda.

O Sr. Meacham (Robert Redford) adora entreter as crianças contando histórias sobre o dragão que vive na floresta. E ele jura de pé junto que deu de cara com o bichão certa vez, sozinho, à beira de um riacho. E não é todo dia que você topa com um dragão e sai vivo para contar a história, não é?

Sua filha, Grace (Bryce Dallas Howard), cresceu ouvindo essas histórias. Apaixonada pela floresta e tudo o que nela habita, torna-se uma guarda-florestal e dedica-se a cuidar daquilo que ama. Grace é noiva de Jack (Wes Bentley), dono da madeireira local, pai de uma garota de 11 anos chamada Natalie (Oona Laurence). E é Natalie quem encontra o menino Pete (Oakes Fegley) na floresta. A trama gira em torno de Pete e sua reintegração à vida em sociedade, sua nova família e sua amizade com o dragão Elliot.

Espere um minuto… dragão? Sim, isso mesmo! Parece que tal dragão das histórias do Sr. Meacham não era tão fictício, afinal! Mas, esqueça aquela imagem clássica do dragão das histórias de cavaleiros medievais ou dos livros de Tolkien. A Disney buscou fugir um pouco à regra e investiu em algo um tanto diferente; Elliot lembra, na realidade, um grande cachorro, mas com asas e aqueles típicos espinhos na cauda, todo coberto de pelos. Os fãs de filmes de fantasia talvez se lembrem de um outro dragão-canino peludo que voava por aí; o dragão da sorte Falkor, de História sem Fim.

Ah, então Pete não estava sozinho na floresta, afinal? Não, e graças a Elliot e sua amizade e devoção foi que Pete conseguiu sobreviver sem nenhum contato com seres humanos por longos 6 anos, depois que seus pais morreram em um trágico acidente de carro na estrada à beira da floresta.

O filme que estreia hoje poderia ser um remake da produção original de 1977, mas é muito mais que isso. Trata-se de uma releitura que traz à tona questões relacionadas à preservação ambiental e de espécies raras (não se vê tantos dragões voando por aí, não é?) e o relacionamento um tanto controverso entre uma guarda-florestal e o proprietário de uma madeireira.

Como nos filmes da Disney não pode faltar um vilão, cabe ao irmão e sócio de Jack, Gavin (Karl Urban) fazer jus ao papel. Madeireiro ambicioso e sem escrúpulos, ele vê em Elliot uma oportunidade de ficar milionário capturando-o e exibindo como atração aos curiosos.

O desenrolar da história envolve os velhos elementos que a Disney tanto utiliza em seus filmes: amizade (tanto entre Pete e Elliot quanto a amizade que nasce entre Natalie e Pete, que o recebe em sua casa como a um irmão), aventura (as cenas em que Pete voa nas costas de Elliot são fenomenais) e um dilema a ser confrontado para que tudo possa dar certo no final.

A fotografia do filme é excelente, filmado nas largas paisagens da Nova Zelândia, embora a história seja ambientada na região noroeste dos EUA. Um dos trunfos do diretor David Lowery foi ter usado o mínimo possível de efeitos especiais. E mesmo o dragão Elliot é tão convincente que chegamos a esquecer que se trata de uma imagem gerada por computador.

Destaque para a atuação de Oakes Fegley. Na minha humilde opinião, o Oscar de melhor ator já é dele.

Ficha Técnica

Gênero: Ação
Classificação Indicativa: PG
Data de Lançamento: 29 de setembro de 2016
Duração: 1h43 min
Elenco: Bryce Dallas Howard, Oakes Fegley, Wes Bentley, Karl Urban, Oona Laurence, Isiah Whitlock, Jr. e Robert Redford
Direção: David Lowery
Roteiro: David Lowery & Toby Halbrooks
Baseado no Roteiro de: Malcolm Marmorstein
Produtor: Jim Whitaker
Produtor Executivo: Barrie M. Osborne

Agradecimentos: Disney

Kleber Pedroso é Editor da Poltrona Digital e tradutor profissional. Graduado como Tradutor/Intérprete (1998), pós-graduado em Gestão Estratégica de Pessoas (2010) e cursando uma segunda pós-graduação, em Filosofia (2018-2019).

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