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DRAGON BALL SUPER: BROLY

Confira a crítica de DRAGON BALL SUPER: BROLY escrita por nosso convidado à cabine de imprensa. Aqui, na POLTRONA DIGITAL!

Paulo Henrique

Publicado em

Pôster de “Dragon Ball Super: Broly”
Créditos da Imagem: FOX/Toei Animation

Devo dizer que sou fã de carteirinha de Dragon Ball desde a minha infância e pensei que isso me faria “puxar a sardinha” somente para os aspectos positivos de DRAGON BALL SUPER: BROLY, porém, eu me surpreendi de tantas maneiras que nem sei por onde começar.

Primeiramente, fiquei completamente chocado com a animação do longa já logo de início.

Deu pra sentir que não seria só mais um filme da saga Super, o que se provou no decorrer da animação toda, muito fluida e caprichada, claramente superior aos dois filmes predecessores (Dragon Ball Z: A Batalha dos Deuses e Dragon Ball Z: O Renascimento de Freeza) e à série animada para a TV.

DRAGON BALL SUPER: BROLY começa recontando a origem de Broly, agora personagem canônico e com uma origem mais séria e apropriada se comparada à sua primeira origem, que dava a ele uma motivação muito boba (para quem já assistiu o primeiro filme de sua origem, de 1993, ele simplesmente tinha um ódio mortal por Kakaroto/Goku porque ele chorava demais quando criança.)

Juntamente à origem de Broly, somos levados a um passado bem distante da série, em que pontos importantes da história do universo de Dragon Ball são relembrados com uma visão mais rápida, mas esclarecedora e cheia de detalhes.

Somos apresentados a novos personagens nunca antes vistos, que, embora sejam o “lado B” do filme, têm um impacto importante no desenvolvimento da trama.

No meu entendimento, algumas piadas ficaram um tanto forçadas e meio fora de contexto, como se estivessem tentado criar algo que não deveria ser, enquanto que, de modo geral Goku, Bulma, Whis e até mesmo, pasmem, Freeza, conseguiram fazer o público do cinema rir sem dificuldades.

As lutas são absurdamente bem feitas, detalhadas, cheias de nuances e enaltecendo pequenas, mas marcantes e conhecidas características dos personagens, como a arrogância e a prepotência de Vegeta, ainda que mais “humanizado” pela convivência com Bulma na Terra, a “pureza” cômica e fome de luta de Goku e a raiva incontrolável de Broly, que, diga-se de passagem, parece infinitamente mais forte do que aparentava nos filmes anteriores.

Juntamente à luta, devo levantar um ponto em relação às transformações de Goku e Vegeta, que foram extremamente valorizadas, pois, para quem assistiu Dragon Ball Super, com as novas transformações, lembra-se que o Super Sayajin “tradicional” fora esquecido, e, em DRAGON BALL SUPER: BROLY, essa transformação é trazida de volta com grande impacto e com uma animação de arrepiar.

É possível sentir o sangue fervendo com cada transformação dos personagens durante as lutas.

A trilha sonora do filme é boa no âmbito geral, mas, nos momentos de clímax, a “música de luta” mais atrapalhou do que ajudou.

As canções são muito boas, mas com alguns detalhes que, para mim, foram ruins, como o nome do personagem em evidência sendo repetido várias vezes para gerar impacto, o que fez com que minha atenção e foco na luta fossem impactados de forma negativa. Fora isso, a trilha sonora é excelente, como sempre foi na série Dragon Ball.

A dublagem está excelente, especialmente a de Broly (Dado Monteiro), que conseguiu captar a essência de sua raiva com tamanha paixão que me deixou surpreso a todo momento.

Para finalizar, em minha opinião, devo dizer que esse é claramente o melhor filme da franquia até então.

O longa praticamente junta três histórias em uma; Bardock: O Pai de Goku, de 1990, O Lendário Super Saiyajin, de 1993, e O Renascimento da Fusão: Goku e Vegeta, de 1995, em um contexto mais dinâmico.

DRAGON BALL SUPER: BROLY estreou dia 03 de janeiro de 2019, e definitivamente irá agradar qualquer fã e talvez surpreenda até quem não goste muito da franquia.

Sinopse

Essa é a história de um novo Saiyajin. A Terra está em paz após o Torneio do Poder. Percebendo que o universo ainda tem muitas pessoas poderosas, Goku passa todos os seus dias treinando para atingir níveis ainda mais altos. Então um dia, Goku e Vegeta são confrontados por um Saiyajin chamado Broly, que eles nunca viram antes. Os Saiyajins deveriam ter sido praticamente extintos com a destruição do planeta Vegeta, então o que esse está fazendo na Terra? O encontro entre esses três Saiyajins, que seguiram caminhos completamente diferentes, termina em uma batalha estupenda, com até o Freeza (de volta do Inferno) entrando na história.

Ficha Técnica

Título: Dragon Ball Super: Broly (original: ラゴンボール 超 ( スーパー ) ブロリ)
Ano de Produção: 2018
Direção: Tatsuya Nagamine
Estreia: 03 de janeiro de 2019
Duração: 105 minutos
Classificação L – Livre para todos os públicos
Gênero: Ação, Anime, Fantasia
País de Origem: Japão

Agradecimentos: Fox Film do Brasil

Paulo Henrique é professor de inglês, vocalista das bandas Opus V e Triscore, e escreveu como convidado para a POLTRONA DIGITAL.

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