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Crítica: SING – QUEM CANTA SEUS MALES ESPANTA

Kleber Pedroso

Publicado em

Sing – Quem Canta Seus Males Espanta, mais uma grande animação dos estúdios Illumination

Pôster de Sing - Quem Canta Seus Males Espanta Créditos da Imagem: Divulgação/Illumination/Universal Pictures

Pôster de Sing – Quem Canta Seus Males Espanta
Créditos da Imagem: Divulgação/Illumination/Universal Pictures

Imagine uma fusão quase perfeita entre American Idol e Zootopia – Essa Cidade é o Bicho, em que é explorado o melhor de cada um. É assim que você irá sentir-se ao assistir Sing – Quem Canta Seus Males Espanta. Ao menos foi assim que eu me senti hoje ao levar o padawan para assistir a essa animação*.

A trama toda é ambientada em uma grande metrópole que lembra muito Nova Iorque, mas totalmente habitada por animais antropomórficos. Ali, um coala proprietário de um teatro que há muito perdeu sua glória e à beira da falência, a ponto de perder tudo, aposta todas suas cartas em uma última empreitada; um show de calouros .

Diferente de Pets – A Vida Secreta dos Bichos, animação bastante divertida, mas que não passa muito disso, devido ao enredo fraco e personagens  superficiais, desta vez o estúdio Illumination criou uma trama bastante profunda, explorando as sub-tramas de cada personagem para compor o todo.

A dona de casa (uma porca), a jovem que tem medo de cantar em público (uma elefanta), a adolescente roqueira que sonha em tocar suas próprias músicas diante de uma grande plateia (uma porco-espinho) irão se identificar em Sing – Quem Canta Seus Males Espanta, assim como o jovem (um gorila) que quer seguir carreira como cantor e precisa lidar enfrentar seu pai, que é totalmente contra, para ir em busca de seus sonhos. O saudosista que sente saudades das canções de Frank Sinatra (um rato) e até mesmo o empreendedor frustrado que já tentou de tudo para alavancar seus negócios (um coala) verão a si mesmos nesta animação, como se olhassem para um espelho.

Embora o coala Buster Moon tenha um papel de destaque, uma vez que é ele quem arquiteta o espetáculo todo, os demais personagens são igualmente fortes e importantes, mas, no meu ponto de vista, o personagem principal e o mais importante de todos é, sem dúvida, o Teatro Moon, local onde a maior parte da história se desenrola.

Para as crianças, diversão garantida. Para os jovens/adultos, um momento de reflexão sobre a vida.

Sing – Quem Canta Seus Males Espanta, estreou nos cinemas brasileiros ontem, dia 22 de dezembro. Eu, sinceramente, espero que seja feita uma continuação!

* Esta crítica é um texto escrito de forma espontânea após a sessão de cinema, não estive na cabine de imprensa.

Assista ao trailer

 

Kleber Pedroso é Editor da Poltrona Digital e tradutor profissional. Graduado como Tradutor/Intérprete (1998), pós-graduado em Gestão Estratégica de Pessoas (2010) e cursando uma segunda pós-graduação, em Filosofia (2018-2019).

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