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OMS considera estado de São Paulo área de risco para febre amarela
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Campanha de vacinação começa dia 29 de janeiro
Por Agência Brasil
A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou nesta terça-feira (16) informe em que classifica todo o estado de São Paulo como área de risco para a febre amarela. Segundo a entidade, a decisão foi tomada a partir do crescimento do nível de atividade do vírus da doença no território paulista desde o fim de 2017.
Com isso, a OMS recomenda que toda pessoa que pretenda viajar para qualquer ponto do estado, partindo de dentro do Brasil ou de outros países, tome a vacina contra a febre amarela com dez dias de antecedência.
A entidade informa ainda que a avaliação é um processo permanente e que pode vir a indicar novas áreas de risco no país.
De acordo com a OMS, desde dezembro de 2016 foram registradas ocorrências de febre amarela em macacos em 21 estados brasileiros e no Distrito Federal, com 788 casos em humanos, dos quais 265 resultaram na morte do doente.
Governo antecipa uso de vacina fracionada contra a febre amarela em São Paulo
Fernanda Cruz – Repórter da Agência Brasil
O governo do estado de São Paulo antecipou para o próximo dia 29 o início do uso de vacinas fracionadas – dose com um quinto da quantidade padrão – contra a febre amarela. A campanha com doses fracionadas estava prevista para começar no dia 3 de fevereiro.
O governador Geraldo Alckmin anunciou também o aumento da meta de pessoas a serem imunizadas, de 6,3 milhões para 7 milhões, com maior atenção às áreas prioritárias, onde as pessoas estão mais susceptíveis à febre amarela silvestre. Segundo o governador, um milhão de doses extras serão enviadas pelo Ministério da Saúde para atender ao estado.
Quem recebe a vacina com a dose padrão fica imunizado a vida inteira contra a febre amarela. Desde setembro do ano passado, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de São Paulo vem aplicando esse formato de vacina.
A vacina fracionada, que será oferecida a partir do dia 29, terá validade mínima de oito anos. Para receber a imunização, basta apresentar um documento de identidade com foto e a carteira de vacinação nas Unidades Básicas de Saúde e locais de vacinação.
O último balanço da Secretaria de Estado da Saúde, divulgado sexta-feira (12), indica 40 casos confirmados e 21 mortes em decorrência da doença desde janeiro de 2017.
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