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Missão: Impossível – Efeito Fallout

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Pôster de “Missão Impossível: Efeito Fallout”
Créditos da Imagem: Paramount Pictures

Intenso, ágil, inteligente, explosivo e muito bem dirigido e escrito por Christopher McQuarrie, é o mínimo que eu posso falar do excelente MISSÃO: IMPOSSÍVEL – EFEITO FALLOUT, sexto e melhor filme da franquia iniciada em 1996, baseado na serie homônima dos anos 1960 criada por Bruce Geller, que acaba de chegar às telonas.

Ao nos depararmos com um sexto filme de uma franquia, a tendência é sempre esperar o desgaste da fórmula e, com isso, filmes mais fracos que os primeiros. Isso não acontece com Efeito Fallout, muito pelo contrário; a qualidade do filme como um todo supera seus antecessores e eleva o filme ao status de o melhor dos seis e, também, ao de um dos melhores filmes de ação e espionagem dos últimos anos.

Mérito de todos os envolvidos, especialmente Tom Cruise, que, aos 56 anos anos de idade, não fica devendo nada para atores de filmes de ação bem mais jovens. Tom, além de ser o protagonista, o agente da IMF, Ethan Hunt, também produz o longa. Ele interpreta todas as cenas de ação sem o uso de dublês. E sim, a cena em que ele pula de um prédio a outro e que atrasou as filmagens pelo fato de ele ter quebrado o tornozelo está lá.

O diretor Christopher McQuarrie, mais conhecido como o autor de ótimos filmes, como Operação Valquíria e Os Suspeitos, dirige o seu segundo longa da franquia (ele também dirigiu o filme anterior, Missão Impossível: Nação Secreta). McQuarrie se supera ao entregar-nos um filme melhor que o anterior, o que é ótimo, e consegue  nos prender do começo ao fim.

Exageros? Claro, estamos falando de Missão Impossível, onde o exagero é bem-vindo, muito bem-vindo, mas vale ressaltar que cada cena de ação está lá por um motivo, sem “encher linguiça”.

Destaque, também, para o estonteante e magnífico trabalho de fotografia de Rob Hardy e para a ótima trilha sonora composta por Lorne Balfe, sim, com o tema clássico composto por Lalo Schifrin.

As atuações do trio de agentes da IMF, Tom Cruise, Simon Pegg e Vingh Rhames, chegaram ao auge de uma excelente química entre os atores. Vingh Rhames está com Cruise desde o primeiro filme, e o ótimo Pegg, na equipe desde o quarto.

Os diálogos entre eles e as “sacadas” que funcionam como alívio cômico são sensacionais.

Por falar nos atores, Sean Harris está simplesmente fantástico, e Henry Cavill está caminhando a passos largos para sair do estigma de “ser apenas o Superman”. Cavill se entrega ao papel e está ótimo, também. Em entrevista recente ao Yahoo! Movies, Cavill disse que adoraria viver o famoso agente 007 nos cinemas, mas, em minha humilde opinião, ainda não; Daniel Craig está um nível acima no papel do agente britânico.

Missão Impossível é uma franquia excepcional. Sobreviver com qualidade em Hollywood não é fácil, onde ótimas franquias são vítimas de filmes fracos e ruins apenas com o objetivo de arrecadar dinheiro. Mérito de Tom Cruise, novamente, que assumiu todo a controle da produção dos filmes após o segundo e mais fraco deles.

Vale a pena “caçar” as pequenas referências aos cinco filmes anteriores, seja em um diálogo em que eventos são mencionados, seja em uma cena específica.

MISSÃO: IMPOSSÍVEL – EFEITO FALLOUT é daqueles filmes que fazem você sair do cinema com gostinho de quero mais.

Sinopse

Em “Missão: Impossível – Efeito Fallout”, Ethan Hunt (Tom Cruise) e sua equipe do IMF (Alec Baldwin, Simon Pegg, Ving Rhames), na companhia de aliados conhecidos (Rebecca Ferguson, Michelle Monaghan), estão em uma corrida contra o tempo depois que uma missão dá errado.

Ficha Técnica

Título: Missão Impossível: Efeito Fallout (Mission: Impossible – Fallout (Original))
Ano de Produção: 2018
Direção: Christopher McQuarrie
Estreia: 26 de julho de 2018 
Duração: 147 minutos
Classificação: 14 – Não recomendado para menores de 14 anos
Gênero: Ação, Aventura, Thriller
País de Origem: Estados Unidos da América

Andreas Pabst é membro da Tolkien Society, a mais respeitada organização de estudos da obra de Tolkien no mundo, professor de inglês há mais de 10 anos e também tradutor. Andreas Pabst escreve como convidado para a POLTRONA DIGITAL.

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