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LOGAN

LOGAN é o Wolverine que nós, fãs, queríamos ter visto desde o começo!

Kleber Pedroso

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Pôster de "Logan" Créditos da Imagem: FOX

Pôster de “Logan”
Créditos da Imagem: FOX

Prepare-se: LOGAN é um filme do Wolverine diferente de tudo o que você já viu!

A primeira cena é um banho de sangue, e daí, eu imagino que aqueles que conhecem apenas o LOGAN do cinema devem começar a se remexer na poltrona e sentir um grande desconforto. E os fãs que conhecem o LOGAN das HQs, ah, esses irão vibrar!

Segundo o que vem sendo veiculado pela mídia e confirmado pelo próprio Hugh Jackman, o terceiro filme da trilogia iniciada por X-Men Origens: Wolverine (2009), cuja sequência foi Wolverine: Imortal (2013), LOGAN (2017) será o último filme do carcaju interpretado por Jackman. O que é frustante, na realidade! Do primeiro X-Men (2000) até hoje foram 17 anos! 17 anos esperando ver na telona um Wolverine nervoso, incontrolável, intenso… e talvez seja a primeira e última vez que o veremos dessa forma, pelo menos pele de Hugh Jackman, que, segundo todos nós bem sabemos, É o Wolverine. Não há o que discutir.

Em 2029, LOGAN está velho. Seu fator de cura está cada vez mais fraco. Abusando da bebida e sofrendo de um lento envenenamento pelo adamantium que reveste seu esqueleto, ele sobrevive trabalhando como motorista de limousine, cuidando de um Professor Xavier (Patrick Stewart) que vive à base de medicamentos, portador de Alzheimer, aos 90 anos de idade. Juntamente com Caliban (Stephen Merchant), um ex-Morlock (grupo de mutantes com aparência bizarra que se refugiavam nos esgotos), os três vivem isolados, escondendo-se de uma humanidade que jamais superou o preconceito e não conseguiu conviver com a ideia de poderosos mutantes vivendo entre simples e frágeis humanos.

Mas tudo muda repentinamente quando um enfermeira mexicana que está sendo ameaçada de morte procura LOGAN e pede que ele cuide de uma menina, Laura (Dafne Keen), uma criança mutante criada em laboratório como uma arma, em um mundo em que os mutantes já não nascem naturalmente há 25 anos. Laura é ninguém menos que X-23 (personagem originalmente criada para o cartoon X-Men: Evolution), já conhecida dos fãs de X-Men.

E, agora, eu preciso dizer que Dafne Keen “dá um show”! A atriz mirim, de apenas 11 anos de idade, tem uma atuação que é simplesmente F – A – B – U – L – O – S – A ! ! !

X-23, como “todos sabem”, foi criada a partir do material genético de LOGAN armazenado em laboratório, e compartilha de seu poder de cura, tem garras retráteis e é tão feroz quanto ele. Caso o papel de Wolverine venha a ser aposentado, a X-23, com toda certeza, seria uma grande aposta para dar sequência à saga dos mutantes. Espero que a FOX já tenha pensado a respeito.

Os vilões da história são a trupe de mercenários liderada por Donald Pierce (Boyd Holbrook) e o Dr. Zander Rice (Richard E. Grant), cirurgião-chefe do projeto Transigen, responsável pela criação de X-23 e outras crianças mutantes.

LOGAN é um filme profundo. É violento, explícito, sombrio, amargurado, triste. Mas é, ao mesmo tempo, terno e esperançoso. Preste muita atenção na forma como LOGAN realmente cuida de Xavier a todo custo, como se cuida de um velho pai adoecido. Da mesma forma, e a seu modo, LOGAN assume, aos poucos, uma postura de pai perante Laura, que, do ponto de vista genético, pode ser considerada seu clone, mas, de certo modo, sua filha. E é assim que ela o vê.

Há muito mais em LOGAN. Muito mais para dizer, mas isso, agora, seria spoiler. E há muito mais para assistir em LOGAN. Então, ASSISTA!!!

Estreia: 02 de março de 2017

FICHA TÉCNICA

Gênero: Ação
Direção: James Mangold
Roteiro: David James Kelly
Elenco: Boyd Holbrook, Dave Davis, Doris Morgado, Elise Neal, Elizabeth Rodriguez, Eriq La Salle, Hugh Jackman, Jaden Francis, Juan Gaspard, Julia Holt, Lauren Gros, Patrick Stewart, Richard E. Grant, Sienna Novikov, Stephen Merchant
Produção: Hutch Parker, Lauren Shuler Donner, Simon Kinberg
Duração: 135 min.
Ano: 2017
País: Estados Unidos
Classificação: 16 anos

Agradecimentos: Fox Film do Brasil

Kleber Pedroso é Editor da Poltrona Digital e tradutor profissional. Graduado como Tradutor/Intérprete (1998), pós-graduado em Gestão Estratégica de Pessoas (2010) e cursando uma segunda pós-graduação, em Filosofia (2018-2019).

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