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Crítica | Resident Evil 6: O Capítulo Final

Leonel Andreoli

Publicado em

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Toda história tem um final…

Colaboração: Leonel A. L. Andreoli

Detalhe do Pôster de Resident Evil 6: O Capítulo Final Créditos da Imagem: Divulgação/Sony Pictures

Detalhe do Pôster de Resident Evil 6: O Capítulo Final
Créditos da Imagem: Divulgação/Sony Pictures

Esta semana fiz algo que não fazia já havia alguns bons anos: ir ao cinema para “matar” dois filmes de uma vez só. Dessa vez, “matei” Resident Evil 6: O Capítulo Final e xXx: Reativado. Neste artigo, vou falar sobre o sexto filme da franquia Resident Evil.

Confesso: nunca joguei Resident Evil na vida. Mas conheço razoavelmente o enredo dos jogos pelo que amigos comentam comigo. E sou louco para ler os livros baseados nos jogos.

Assim como os livros formam um universo à parte, por trazer algumas informações que divergem da cronologia do jogo, a franquia cinematográfica compõe um universo totalmente independente, com um grupo específico de fãs. Tenho isso bem claro para mim, para não criar a expectativa de um filme fiel ao jogo e/ou livro.

Pois bem, vamos lá….

Mais uma vez Paul W.S. Anderson (diretor do filme) nos bombardeia com as consequências de uma batalha que não vimos. E é em meio à completa destruição de Washington que começa o capítulo final da história de Alice (Mila Jovovich).

Alice é atraída por Albert Wesker (Shawn Roberts) para Washington, mas acaba caindo em uma emboscada. Quando acorda, está sozinha em uma cidade em ruínas e infestada dos mais bizarros tipos de zumbis (agora temos zumbis voadores!!!).

Em uma antiga instalação, Alice encontra computadores através dos quais a Rainha Vermelha a informa sobre os planos da Umbrella Corporation e sobre a cura para o letal T-Vírus. E, para surpresa de Alice, a cura está exatamente onde tudo começou: Raccon City.

Em sua viagem de volta a Raccon City, Alice acaba prisioneira do Dr. Isaacs (Iain Glen), mas consegue escapar e se juntar a um grupo (o último) de sobreviventes na cidade. Entre os membros do grupo, Alice reencontra sua amiga Claire Redfield (Ali Larter) e forma um grupo pequeno para invadir as instalações da Colmeia.

Com uma pequena ajuda da Rainha Vermelha, Alice, Claire e seu namorado, Doc (Eoin Macken), únicos sobreviventes do grupo formado para a invasão, conseguem adentrar as instalações da Colmeia e finalmente descobrem a verdade sobre o apocalipse zumbi que varreu a humanidade da face da Terra.

Algumas lutas e lembranças depois, Alice alcança seu destino final. Mas, junto com a cura para o T-Vírus, ela descobre a verdade sobre seu passado e o futuro que a espera caso consiga tomar o antivírus das mãos do Dr. Issacs.

Decidida, Alice enfrenta Dr. Isaacs e seu nada promissor destino para liberar o antivírus na superfície, onde poderá se espalhar pelo ar e matar qualquer forma de vida infectada pelo T-Vírus. Isso, claro, inclui ela própria. Mas não é bem essa a verdade… e Alice sobrevive para ver pouco a pouco os mortos-vivos caindo, finalmente limpando a Terra da ameaça zumbi e dando esperança aos humanos remanescentes.

Não recordo exatamente as palavras de Alice, mas basicamente ela diz que “o T-Vírus viajou na velocidade da tecnologia, pegando carona em jatos e destruindo rapidamente a humanidade. O antivírus viaja pelo ar e pode levar algum tempo até fazer efeito completamente”.

Pois bem… com uma frase assim e sua saída mundo afora em sua moto, não sei se acredito que este foi o “capítulo final” ou se devo esperar algo mais; o que não seria surpresa alguma, apesar de achar que essa história já foi longe demais e acabou se tornando oca.

Resident Evil é uma franquia que já dura 14 anos (Resident Evil: O Hóspede Maldito foi lançado em maio de 2002) e conta com seis títulos. Em minha opinião, os melhores foram, sem dúvida alguma, Resident Evil: O Hóspede Maldito e Resident Evil: Apocalipse (os dois primeiros filmes lançados). A partir de Resident Evil: Extinção achei que a história começou a se perder muito, e personagens aparecem e somem sem explicação alguma. Um exemplo: Jill Valentine (Sienna Guillory) termina Resident Evil: Apocalipse como uma traidora da Umbrella Corporation, aparece no final de Resident Evil: Recomeço como um soldado da corporação e, depois, some novamente, tudo isso sem explicação.

Algo que adoro muito nos filmes da franquia Resident Evil é sua trilha sonora. Para mim, as músicas se encaixam com extrema perfeição ao momento durante o filme. Resident Evil 6: O Capítulo Final não deixou a desejar em relação a sua trilha sonora, bastante intensa.

Voltando ao último filme, não podemos esquecer que, durante as filmagens de Resident Evil 6: O Capítulo Final, aconteceram dois acidentes: um resultou na amputação do braço da dublê Olivia Jackson, e outro tirou a vida de Ricardo Cornelius, membro da equipe de filmagem.

Como tem muita coisa para falar sobre a franquia Resident Evil, vou encerrar este artigo dizendo que o filme é bom para quem entende que ele não reflete a história do jogo e que ele deixa muitas pontas soltas. Não chega aos pés do primeiro filme e poderia, com certeza, ter sido bem melhor. Parece um final forçado para a franquia. Mas enfim, vale a pena ser assistido para saber como “acaba” a saga do Projeto Alice.

O filme estreou dia 26 de janeiro nos cinemas e é distribuído pela Sony Pictures.

Ficha Técnica

Título: Resident Evil 6: O Capítulo Final
Título em inglês: Resident Evil: The Final Chapter
Duração: 1h47
Gênero: Ação, Terror
Origem: Estados Unidos, Alemanha, Austrália, Canadá, França.
Direção: Paul W.S. Anderson
Elenco: Mila Jovovich, Ali Larter, Iain Glen, Shawn Roberts, Eoin Macken, William Levy

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Leonel Andreoli é formado em Turismo e Hospitalidade pela Faculdade de Tecnologia de São Paulo - FATEC. É proprietário da Anime Fair Eventos, cujo principal foco são eventos para o público nerd/geek/otaku. Seu principal projeto atualmente é o “Anime Fair Embu”, que ocorre na cidade de Embu das Artes. Leonel escreveu como convidado para a POLTRONA DIGITAL.

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