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Piratas do Caribe – A Vingança de Salazar

O quinto filme da franquia Piratas do Caribe é o melhor desde “A Maldição do Pérola Negra”.

Kleber Pedroso

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Detalhe do Pôster de "Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar" Créditos da Imagem: Disney

Detalhe do Pôster de “Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar”
Créditos da Imagem: Disney

Eu sou fã de Johnny Depp desde a época do seriado Anjos da Lei (1987), então, ter o prazer de revê-lo em mais uma continuação da franquia Piratas do Caribe é, para mim, uma grande alegria.

PIRATAS DO CARIBE – A VINGANÇA DE SALAZAR repete a fórmula dos anteriores; ação frenética, constantes referências ao conturbado passado do Capitão Jack Sparrow (Johnny Depp), a quem todos amam, todos odeiam e quem deve dinheiro a todo e qualquer pirata que se preze, um casal improvável, piratas atrapalhados e um inimigo em comum a todos.

Mas, quem disse que repetir a fórmula é algo ruim?

Mais uma vez, a Disney (sendo a Disney) nos oferece uma aventura de tirar o fôlego. Cenas grandiosas, como a do roubo a banco (ou roubo DO banco…), logo no início do filme, não poderiam faltar. E isso é ótimo, porque os fãs de Piratas do Caribe, como eu, que assistiu a TODOS os filmes da franquia que iniciou em 2003, já vão ao cinema com grandes expectativas em relação a Jack e sua malfadada trupe. E eu asseguro que os fãs de verdade não irão se decepcionar: Piratas do Caribe – A Vingança de Salazar é o melhor filme da franquia depois de A Maldição do Pérola Negra.

A trama começa com Jack e sua tripulação orquestrando o roubo a um banco, o que, no final, acaba dando muito errado. Com apenas um protótipo de navio incapaz de navegar, Jack é abandonado por seus homens, acaba em um bar, onde troca sua famosa bússola por bebida, e é aí que seus problemas começam, pois, ao “trair” a bússola, um de seus antigos inimigos, o Capitão Salazar (Javier Bardem), da armada espanhola, que havia morrido em uma caverna amaldiçoada na qual ficou preso por décadas na forma de um fantasma (por culpa de quem? Jack Sparrow, é claro!) é libertado e busca vingança.

Para se salvar desse terrível caçador de piratas que destrói todo navio que encontra, Jack precisa encontrar o Tridente de Poseidon, uma antiga relíquia que controla todo o poder que existe no mar, inclusive todas as maldições nele existentes. Nessa empreitada, Jack acaba unindo forças a Henry Turner (Brenton Thwaites), filho de Will Turner (Orlando Bloom) e Elizabeth Swan (Keira Knightley). Henry quer o tridente para livrar seu pai da maldição do Holandês Voador, pois, em Piratas do Caribe: No Fim do Mundo, Will, ferido mortalmente, apunhala o coração de Dave Jones (Bill Nighty), matando-o e assumindo seu lugar como capitão do navio.

Outra pessoa interessada no tridente é Carina Smyth (Kaya Scodelario), uma jovem astrônoma condenada à morte na forca acusada de bruxaria, que, carregando consigo um diário deixado por seu pai a quem ela nunca conheceu, acredita que terá pistas do paradeiro dele ao encontrar a relíquia. E, como não poderia deixar de ser, o Capitão Hector Barbossa (Geoffrey Rush) TAMBÉM quer o tridente, mas a sua motivação é o completo domínio dos mares, acabando com Salazar, com quem fez uma falsa barganha para entregar Jack Sparrow em troca de sua própria vida.

Ao final da cabine de imprensa, eu ouvi alguns colegas comentando que este filme foi “desnecessário”. Pois eu discordo completamente. Piratas do Caribe – A Vingança de Salazar veio para dar pontos em vários nós. O filme mostra como Jack conseguiu a bússola que aponta para aquilo que você mais deseja no mundo, mostra o que aconteceu com Will Turner depois que ele assumiu o timão do Holandês Voador, o que houve com o Pérola Negra, após ter sido encolhido e colocado dentro de uma garrafa pelo Capitão Barba Negra (Ian McShane) em Piratas do Caribe – Navigando em Águas Misteriosas.

PIRATAS DO CARIBE – A VINGANÇA DE SALAZAR explica até mesmo como o jovem Jack Sparrow tornou-se capitão do Pérola Negra. Os únicos pontos negativos, na minha opinião, é que Orlando Bloom e Keira Knightley foram demasiadamente subaproveitados na trama. Will Turner aparece apenas duas vezes, sem executar nenhuma ação, e Elizabeth Swann, que sempre foi uma mulher forte e independente, chegando a tornar-se “rei” da Corte da Irmandade dos Piratas (em nenhum momento ela é chamada de “rainha” no filme), foi resumida a uma esposa que aguarda o marido que passa 10 anos no mar e pisa um dia em terra firma. Em sua ÚNICA aparição, na cena final, ela não tem NENHUMA FALA.

Mesmo assim, eu digo e reafirmo: Piratas do Caribe – A Vingança de Salazar é um ótimo filme! Preste atenção aos detalhes, preste atenção a cada cena, desde a abertura (olhe bem para a bandeira no castelo da Cinderela), e para a rápida participação de Paul McCartney como o “Tio Jack“.

Ah, e não saia do cinema antes da cena pós-créditos!

Sinopse

Na nova aventura, o azarado capitão Jack Sparrow encontra os ventos da má sorte soprando com mais força quando um grupo de piratas fantasmas e imortais são liderados por seu velho inimigo, o aterrorizante Capitão Salazar (Javier Bardem), que após escapar do Triângulo do Diabo, está determinado a matar todos os piratas no mar, inclusive Sparrow. A única esperança de sobrevivência de Jack é a busca pelo lendário Tridente de Poseidon – um poderoso artefato que dá a seu possuidor o controle total dos mares.

Ficha Técnica

Título no Brasil: Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar
Título original: Pirates of the Caribbean: Dead Men Tell No Tales
Gênero(s): Aventura Ação Comédia
Estreia no Brasil: 25/05/2017
País: EUA, Austrália
Diretor: Joachim Rønning Espen Sandberg

Agradecimentos: Disney Brasil

Kleber Pedroso é Editor da Poltrona Digital e tradutor profissional. Graduado como Tradutor/Intérprete (1998), pós-graduado em Gestão Estratégica de Pessoas (2010) e cursando uma segunda pós-graduação, em Filosofia (2018-2019).

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